Uma história obrigatória

11:55 / Publicada por Brasão de Armas / comentários (0)

Foi colocado à venda no dia 9 de Março por todo o mundo o 13º episódio da saga Final Fantasy. Conheço esta série de jogos desde o sétimo episódio (de 1996) e nunca mais larguei. Tendo acompanhado toda a evolução gráfica da série, e as próprias histórias que cada um encerra, não posso deixar de ficar absolutamente pasmado com o FFXIII.

É, para mim, uma das melhores histórias de todas, com uma banda sonora indiscutível, gráficos fantásticos e uma jogabilidade "non plus ultra"! Os personagens têm todos um profundo lado sentimental, e isso faz deste episódio uma poderosa aventura emocional. Aconselho vivamente. Em PS3 e XBox 360 (embora com piores gráficos e slowdowns na 360).

Eis o trailer:



Para quem não entende inglês pode sempre dar um pulinho à página oficinal portuguesa, em www.finalfantasy.com.pt e ver o trailer com legendas em português.

Vergonha em Valença

13:06 / Publicada por Brasão de Armas / comentários (0)




Hoje os cidadãos portugueses de Valença decidiram renunciar à sua pátria e ergueram nas janelas, nas montras e nos carros bandeiras espanholas. É um mar de bandeiras espanholas. Tudo num acto "simbólico" de protesto contra o encerramento das urgências na localidade.

Para mim, isto é uma vergonha e se as coisas fossem feitas à nossa maneira, eu diria que toda a gente que tivesse uma bandeira espanhola erguida (como um anormal que andava pelas ruas todo feliz da vida a acenar a bandeira - sem ter uma ideia sequer dos sacrificios realizados pelos nossos antepassados para manter vivo o nome de Portugal), seria ou preso ou imediatamente repatriado.

A maioria das pessoas que ergueu a bandeira espanhola nunca deve ter feito um sacrificio que fosse pela nação. Como tal, não faz falta. Se Espanha é tão bom, pois que fossem mesmo obrigados a ir viver para lá. Mas não voltem, porque Portugal já não os quer.

A partir de hoje, Valença morreu para mim.
Não me esquecerei da traição.

"Pátria ou muerte!", já lá gritava o outro daquele outro regime.

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Por fim, um MotorClássico decente!

19:30 / Publicada por Brasão de Armas / comentários (0)




Quem me conhece sabe como eu sou crítico em relação ao salão MotorClássico que anualmente o Museu do Caramulo organiza em Lisboa, na FIL. Durante os últimos dois anos deitei abaixo, escorracei, critiquei e expoliei o salão. Este ano, porém, não o vou fazer. "Já era tempo, ao fim de 4 anos a dizer mal!", dirão alguns. O que posso dizer é que fiquei mais satisfeito com o que vi este ano do que em todos os outros juntos(mas continua a não chegar aos pés do AutoClássico que se realiza na exponor todos os anos...). Ainda assim, para os lados de Lisboa, este continua a ser o salão de clássicos mais bem publicitado da região. E nos dias de hoje isso vale ouro.

Antes de começar esta minha divagação sobre o MotorClássico importa deixar uma nota. Este ano os meninos do museu portaram-se mal e fizeram coincidir o seu salão com a modesta e humilde automobilia da Moita, organizada pelo HACETS, que continua a ter um grupo directivo forte e por quem tenho imensa estima.



Começando pela FIL, este ano foi igual a todos os outros: um bom espaço para vender mas nunca para comprar. Para quem tem um clássico é sempre uma boa oportunidade para obter uma ideia de quanto ele valerá nas ruas. De resto, continua a ser um salão para a gentalha que apenas quer sonhar com carros para os quais não têm dinheiro. As filas e filas de gente para entrar no salão são bem reveladores de como esta coisa dos clássicos se está a tornar uma moda... e isso é triste!! Mas isso fica para outro post. Agora importa dizer que os bilhetes de 8 euros são um perfeito roubo. Felizmente não paguei porque entrei na qualidade de jornalista. Este ano voltei a ver muita "azeitice", do género Lotus de 2009 à venda ao lado de um E-Type de 65. Isto é errado. Isto é feio. Isto é triste. Só em Portugal, infelizmente.



Aparte tudo isso, o salão conseguiu ser equilibrado, com bons modelos em exposição e vários espaços técnicos de empresas que mostraram utensílios interessantes (como uma solda líquida) por preços estupidamente caros, mas isso é um pormenor. Outro ponto importante foi o facto de este ter sido o ano com menos adesão dos clubes, o que pode significar várias coisas: ou o empobrecimento destas estruturas ou o desinteresse por um salão de clássicos que é, cada vez mais, um salão de compra e venda.



Uma mais valia que encontrei foi o facto do passeio de primavera do ACP ter terminado fora do pavilhão. Foi aí que foi possivel ver uns modelos interessantes e acho até que foi isso que salvou o salão deste ano de mais uma barretada. Ainda assim, no geral, eu dou ao salão deste ano uma nota mediana, na esperança de que 2011 seja o ano em que invertem finalmente a maré e apresentam um salão que tenha interesse! (recordo que normalmente dou sempre nota negativa, por isso...)

No mesmo fim-de-semana, do outro lado do Tejo, na Moita, realizou-se no pavilhão de exposições da Moita mais uma Automobilia Ibérica. Única nota para os preços loucos que se praticavam. Cheguei a ver o corpo podre de uma vespa (sem motor nem nada) à venda por uns alucinantes 200 euros! Verdade! O ano clássico está agora a começar e, a julgar pela quantidade de pessoas numa e noutra mostra, estas coisas dos carros antigos estão mesmo na moda.

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